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Flavio
Mello
hoje...
hoje eu ouvi uma canção triste,
mas não tive vontade de chorar.
mas não tive vontade de chorar.
caminhei
pelo passeio
olhando o calçamento trincado
poças d'água e a grama rala.
olhando o calçamento trincado
poças d'água e a grama rala.
hoje
ouvi o som do trânsito
ele soava diferente, me lembrou um orquestra
tocando desafinada.
ele soava diferente, me lembrou um orquestra
tocando desafinada.
hoje...
hoje tive vontade de sorrir
procurando teu rosto entre as luzes da cidade,
por mais triste que fosse a música,
por mais cheio de cicatrizes que fosse o piso
por mais barulhento que fosse o trânsito
lembrar de você me faz bem...
e hoje... hoje não tive vontade de chorar.
procurando teu rosto entre as luzes da cidade,
por mais triste que fosse a música,
por mais cheio de cicatrizes que fosse o piso
por mais barulhento que fosse o trânsito
lembrar de você me faz bem...
e hoje... hoje não tive vontade de chorar.
Flávio Mello
Para meu amado Ir.: Carneirinho
Muitas vezes a tinta pinga na tina d’água e
se dilui
Assim como as nuvens, que parecem pesadas,
se desfazem ao vento
Assim como o gelo ao sol da manhã
Derretendo lentamente
como que chorando
Muitas vezes o poema é esquecido
Por mais bem elaborado que foi
Por mais bem escrito que foi
Métrico, com rimas preciosas,
E versos heroicos
Ele pode ser esquecido
Ou pior... nunca ter sido lido
Ou pior... nunca ter feito parte de um livro
Ou se quer... ter sido escrito
Muitas vezes o amor morre
Assim como o Carneiro, que sacrificado morre
(isso não é meu é do Chico César) grande
poeta
Muitas vezes perdemos um membro
Que em noites frias lateja,
mesmo sem estar lá
Muitas vezes perdemos alguém que amamos
E quando isso acontece
O mundo perde a cor, o sabor, o cheiro, o
amor
Muitas vezes essas pessoas nos deixam
Partem, levando consigo metade da gente
Muitas vezes não se despedem
Partem assim... como o gelo ao sol
Como a tinta que pinga na tina com água
Como a nuvem colossal que se desfaz
Como uma bolha de poeira
Partem do nada... como um poema
Ou uma música que não lembramos
Mas assoviamos
Mas... depois de muito tempo
Presos na melodia ela surge
E a cantarolamos...
e percebemos
Que nem tudo pode ser esquecido
Assim como as pessoas que amamos
E que partem nos levando consigo
REVISTA TAMISES
ACADEMIA DE LETRAS DA GRANDE SÃO PAULO
ALGRASP
São Caetano do Sul - SP
A Revista Tamises faz parte das publicações anuais do Escritor Flávio Mello, ele está presente com seus textos desde a Edição de Nº 9, onde se encontra seu Discurso de Posse.
Link para download da Revista Tamises 14


Por
Flávio Mello – 15/05/2016
(Luz
do Ocidente 2706)
Hoje foi um domingo de Graça
Todo florido, cheio de cores e de lume
O arco-íris do Amor dissipou-se todo à abóboda
Espalhando, por todos os lados, seu perfume.
Vi uma dezena de meninas (ou pouco mais)
Que dedicam suas vidas
Ao cultivo do carinho, do zelo e da amizade
Vi estampado em seus rostos o sorriso da felicidade.
Desprendidas do Ego, das “baladas”, noite à dentro
Separando, escolhendo o que poriam no centro
Do coração de cada alma viva e iluminada
Que aquele formoso Templo ornava.
Pais, tios, mães, irmãs, sobrinhas, sobrinhos
Lágrimas que sozinhas corriam
Ao som profundo de um doce sentimento
Aquele que desprendido de qualquer sofrimento
Nos fazem lembrar da importância única:
“filhos e filhas de Deus... Dono de nossa vida.”
Ah quão suave foi a aragem
Que percorreu meu coração de pai
Minhas meninas ali sentadas
Entre tantas flores e folhagens
Meu coração repleto de ais... ais e mais ais
Não de dor, ou sofrimento...
mas de orgulho e contentamento.
Agradeço a Deus... meu Pai verdadeiro
Por ter feito de mim o eleito
Pai de minhas duas filhas... marido e Maçom
Por ter me presenteado ainda em vida
Com tamanha beleza, cor e som
Ver ali... entre tantas coisas lindas, minhas meninas
Felizes, queridas, amadas e protegidas
Por minhas amadas sobrinhas
Em uma Assembleia Eterna (em) Aliança
Com o que há de mais belo nesse Mundo
O Amor, a Atenção, o Cuidado, a Esperança.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
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Categoria:
Poemas
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